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18 de junho de 2007

Escova Progressiva: Se tem formol é ilegal!

Os casos de problema em salão de beleza se multiplicam. A saída é só: não usar a substância

Esse é um caso muito sério, muito sério. De um lado, clientes afoitas e impacientes para ganhar um cabelo liso o mais rápido possível; do outro, os limites de até onde ir para atende-las sem burlar a lei e tampouco colocar a saúde em perigo. Diante desse impasse, seja radical: diga não ao formol. Pelo simples fato de que nenhum alisante existente no mercado, que tenha como base essa substância, recebe o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão que regulamenta cosméticos no país.

Segundo a gerente geral dessa área da instituição, Josimeire Sallum, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não age como alisante. Ele só tem uso liberado em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de 0,2%) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo 5%). “Quando o produto não é registrado, significa que a composição não foi avaliada e aprovada”, ressalta a técnica.

A dermatologista Denise Steiner, coordenadora do departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologista, diz que muitas mulheres não dão importância ao assunto e se fixam no imediatismo. “O profissional tem grande responsabilidade, pois é consciente do problema, sabe o que pode acontecer.”

Quanto mais alta a concentração e a freqüência de uso do formol, maiores os riscos. Se entrar em contato com a pele, causa irritação com vermelhidão, dor e queimaduras. Nos olhos, acontece a mesma coisa, e ainda, lacrimação e visão embaçada.

Se o gás for inalado, a lista de possíveis males é extensa: dor de garganta, tosse, tontura, irritação no nariz, perturbações na respiração, pneumonia e câncer no aparelho respiratório. “A constante e prolongada exposição pode levar o profissional a ter reações alérgicas, debilitação da visão e problemas no fígado. Dependendo da concentração, a inalação dos gases pode ser fatal”, ressalta Josineire Sallum.

“IMPORTANTE: HÁ OUTRAS SUBSTÂNCIAS, REGISTRADAS PELA ANVISA, QUE PODEM SER UTILIZADAS EM ALISAMENTOS CAPILARES. ENTRE ELAS ESTÃO TIOGLICOLATO DE AMÔNIO, HIDRÓXIDO DE SÓDIO, POTÁSSIO, CÁLCIO E LÍTIO E CARBONATO DE GUANIDINA. SEM O SELO DA AGÊNCIA, NEM PENSE EM ALISAR. OS CABELEIREIROS TÊM DE SER RÍGIDOS E NÃO CEDER AOS APELOS DAS CLIENTES. PARTIR PARA ALTERNATIVAS COMO A MISTURA DE FÓRMULAS, JAMAIS. A SAÚDE DEVE VIR, SEMPRE, EM PRIMEIRO LUGAR.” Denise Steiner

Fonte: Cabelos&cia

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